quinta-feira, novembro 9
sexta-feira, junho 9
"Poesia
é realismo e fantasia
num esquema hipertenso
e eu só me pertenço
quando a imaginação
tem o tamanho
da minha mão.
Então
é prosa vivida
em circuito de acção."
domingo, abril 16
Ora aqui fica uma "Aquarela do Brasil"
Brasil, meu Brasil Brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
Ô Brasil, samba que dá
Bamboleio, que faz gingá
Ô Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil, Brasil, prá mim, prá mim...
Ô abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do serrado
Bota o rei congo no congado
Brasil, Brasil! deixa cantar de novo o trovador
A merencória luz da lua
Toda cação do meu amor...
Quero ver a Sá Dona caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado
Brasil!... Brasil! Prá mim ... Prá mim!
Brasil, terra boa e gostosa
Da moreninha sestrosa
De olhar indiferente
Ô Brasil, verde que dá
Para o mundo admirá
Ô Brasil, do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil,...Brasil! prá mim!... prá mim
Ô, esse coqueiro que dá coco
Oi onde eu armo a minha rede
Nas noites claras de luar, Brasil... Brasil,
Ô oi estas fontes murmurantes
Oi onde eu mato a minha cede
E onde a lua vem brincá
Ôi, esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil Brasileiro
Terra de samba e pandeiro,
Brasil!... Brasil!
Dia 28 de Abril no Casino De Lisboa "Surpreenda-se!"
Dia 27 de Abril, Rodrigo Leão - convidadas: Irene Caracol e Beth Gibbons
quinta-feira, março 30
Já que a mãe veio, a tia ajuda
"Enquanto os homens exercem seus podres poderes
Motos e fuscas avançam os sinais vermelhos
E perdem os verdes
Somos uns boçais
Queria querer gritar setecentas mil vezes
Como são lindos, como são lindos os burgueses
E os japoneses
Mas tudo é muito mais
Será que nunca faremos se não confirmar
A incompetência da América Católica
Que sempre precisará de ridículos tiranos?
Será será que será que será que será
Será que essa minha estúpida retórica
Terá que soar, terá que se ouvir
Por mais zil anos?
Enquanto os homens exercem seus podres poderes
Índios e padres e bichas, negros e mulheres
E adolescentes
Fazem o carnaval
Queria querer cantar afinado com eles
Silenciar em respeito ao seu transe, num êxtase
Ser indecente mas tudo é muito mau
Ou então cada paisano e cada capataz
Com sua burrice fará jorrar sangue demais
Nos pantanais, nas cidades, caatingas
E nos gerais?
Será que apenas os hermetismos pascoais
Os tons os mil tons, seus sons e seus dons geniais
Nos salvam, nos salvarão dessas trevas
E nada mais?
Enquanto os homens exercem seus podres poderes
Morrer e matar de fome, de raiva e de sede
São tantas vezes gestos naturais
Eu quero aproximar o meu cantar vagabundo
Daqueles que velam pela alegria do mundo
Indo mais fundo
Tins e bens e tais"
quarta-feira, março 29
Dia Mundial do "sei-lá-....-apetece-me-escrever-no-meu-bloguinho!"
mesmo que não seja....agora já está!!!!
não tenho nenhum pensamento especial que queira partilhar com quem quer que leia isto...nada, simplesmente estou de férias e tive uns minutos para te dedicar, para que não morras!
eu é que sou tua mãe, mas quem te criou foi a madrinha! tás bem entregue, mas ela também já tem o dela...
gosto de ser eu a acabar o que comecei, portanto não acabas agora! porque não!
quarta-feira, março 22
Dia mundial da poesia
que pousa
de ramo em ramo? Talvez ela
não saiba
que meus olhos a vêem
voar no vento e voa e pousa
nos ramos frágeis
da mina amada"
segunda-feira, janeiro 30
Tá a nevar em Lisboa!!!
é que já era para ter escrito isto ontem (ontem sim, nevou MESMO)...
foi bonito e, para mim, inédito!